O setor de tecnologia vem oferecendo diversas soluções para combater o surto do novo coronavírus, principalmente no segmento tecnológico. Podem varira desde sistemas de detecção de novos casos até o transporte de objetos através de drones em áreas de quarentenas.

Inteligência artificial já havia previsto o novo coronavírus

Uma empresa canadense opera um sistema de I.A. que reúne informações de notícias, comunicados de fontes oficiais, dados globais de tráfego aéreo e dados demográficos de vários países. Depois, essas informações passam por uma análise qualitativa de especialistas em epidemiologia associados à empresa.

Assim, a tecnologia antecipa quando um país ou região pode ser afetado pelo surto de uma doença, e emite alertas para instituições governamentais e organismos oficiais de saúde.

Este método conseguiu prever que o novo coronavírus chegaria a Tóquio, no Japão, pouco depois da aparição da doença em Wuhan, na China. Anos antes, a inteligência artificial já tinha apontado a chegada do vírus da Zika, na Flórida, nos Estados Unidos.

Detecção do vírus

Uma gigante chinesa do setor de e-commerce e tecnologia, desenvolveu uma inteligência artificial que detecta em apenas 20 segundos uma infeccção do Coronavírus, através de análises de tomografias computadorizadas do peito de pacientes, uma vez que o Coronavírus em 95% dos casos se instaura nos pulmões. Com precisão de 96%, o sistema foi treinado a partir de imagens e dados de cinco mil casos confirmados e testados em hospitais de toda a China.

Drones

Há uma empresa que fornece veículos aéreos não tripulados destinados ao transporte de materiais e amostras médicas dentro de áreas de quarentena entre o centro de controle da epidemia de Xinchang County e o People’s Hospital, ambos na China. O recurso minimiza as chances de contágio do coronavírus ao limitar o contato de pacientes saudáveis com infectados durante o transporte de objetos.

Robôs entregadores de comida

Outro meio de previnir o contágio de pessoas próximas, corresponde aos robôs entregadores. Desenvolvidos para atender restaurantes, as máquinas foram adaptadas para distribuir refeições em pelo menos 40 hospitais na China. Enquanto isso, outros robôs se utilizam de raios ultravioletas a fim de esterilizar os ambientes das unidades de saúde.

Medicamentos 

A unidade de Inteligência Artificial do Google, DeepMind, disponibilizou um sistema de aprendizagem profunda para compartilhar informações sobre as estruturas proteicas no coronavírus. Isso pode ajudar na identificação de um tratamento, uma vez que é exatamente a proteína espinhosa do vírus que possibilita a infecção de células humanas. Já outra empresa, por sua vez, desenvolveu um sistema inteligente para testar o desempenho de drogas já existentes no combate à doença.

Monitoramento de transmissões

O sistema de vigilância do governo chinês usa tecnologia de reconhecimento facial e detecção de temperatura com o auxílio de um software, afim de identificar pessoas que podem apresentar febre ou outros sintomas relacionados ao Coronavírus. Na província de Sichuan, oficiais do governo utilizam capacetes equipados com sistema semelhante.

O governo chinês ainda desenvolveu um sistema de big data para calcular o risco de contágio de cada habitante baseado em seu histórico de viagens, o tempo decorrido em pontos críticos de transmissão e a potencial exposição a pessoas que já carregam o vírus.

Outra tecnologia adotada em combate à epidemia é o termovisor. Esse tipo de aparelho é usado em aeroportos para medir a temperatura corporal de passageiros, uma vez que a febre corresponde a um dos principais sintomas do coronavírus.

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